(1894 - 1976)

Maria Guilhermina Sampaio Forjaz de Aguiã de Azeredo era filha do advogado Baltazar de Araújo Brito Rocha Aguiã e de Leonarda Maria Teresa Pereira Forjaz de Sampaio. Depois do divórcio, o pai voltou a casar e, nos finais do século XIX ou no início do seguinte, partiu para Benguela, onde viveu longos anos, desenvolvendo uma intensa atividade cívica que contemplou o exercício das funções de presidente da câmara.
Educada na Suíça, Guilhermina de Azeredo viu os seus estudos superiores interrompidos pelo eclodir da I Guerra Mundial. Partindo para Benguela em 1915, aí viria a casar cinco anos mais tarde com António Maria de Azeredo, oriundo de uma importante família nortenha e que também viria a dedicar-se à escrita e à ficção. Em 1928, vê-se obrigada a regressar à metrópole em busca de tratamento médico para o seu filho António. O marido juntar-se-ia à restante família pouco tempo depois, chegando deste modo ao fim a experiência angolana do casal. Pouco depois, fixar-se-iam numa quinta da família, em Samodães, Lamego, assumindo a sua exploração agrícola. Na sequência de complicações várias, voltariam, décadas mais tarde, para o Porto, cidade onde ambos faleceram, António em 1966 e Guilhermina dez anos mais tarde.
Depois do regresso definitivo à metrópole, Guilhermina de Azeredo passa a colaborar na imprensa. Na década de 30, escreveu contos e crónicas de temática educativa e social em revistas como Eva, Portugal Feminino ou Magazine Bertrand e em jornais como Acção e Diário de Coimbra. Entrando já pela década de 40, participou em O Mundo Português e na luso-brasileira Atlântico. Publicaria também três livros, todos centrados em Angola: duas antologias de contos — Feitiços, de 1935, e Brancos e Negros, de 1956, ambos premiados em concursos da Agência-Geral das Colónias — e um romance, O Mato, saído em 1972, em edição de autor. Deixou inacabado outro romance, também de temática africana, com o título de Mulata e, pronta para publicação, a coletânea Escravos do Calço (contos durienses), que reúne textos anteriormente saídos em revistas e jornais.
A obra de Guilhermina de Azeredo constitui um caso singular no panorama da literatura de língua portuguesa centrada no espaço colonial africano. Antes de mais, por se tratar de uma mulher, o que, não sendo caso único, é pouco comum no universo literário em causa. Depois, pelo tempo e pelo espaço convocados: sensivelmente o primeiro quartel do século passado e a parte central de Angola, numa zona que vai de Benguela para o interior, em direção ao Huambo (a antiga Nova Lisboa), na região subplanáltica e planáltica — espaço e tempo pouco representados nessa literatura. A isso junta-se a “irregularidade” do percurso da autora: vivendo à margem do circuito intelectual e literário, publicou os seus livros com grandes intervalos de tempo, aproveitando os concursos promovidos pela Agência-Geral das Colónias e fazendo sair o último deles em edição de autor, por iniciativa de um dos filhos. Mas o essencial da singularidade de Guilhermina de Azeredo é de outro tipo: tem que ver, por um lado, com a capacidade de ver e de representar — de forma mais sugestiva que afirmativa — a existência complexa e problemática do africano e do colono e os problemas decorrentes do seu contacto no quadro da colonização; e, por outro, com o domínio das técnicas narrativas, com a concentração e tensão dos seus contos, com a intensidade dos seus monodiálogos, com o despojamento do estilo, com a variedade de um vocabulário que acolhe muitos termos angolanos de origem diversa que hoje procuramos em vão nos dicionários de referência do Português.
A parte mais importante da obra da autora está relacionada com Angola, apesar de aí ter vivido apenas treze anos. Percebe-se nela uma espécie de fascínio que, embora contemple também a terra, incide sobretudo no homem, o indígena e o colono, o preto e o branco, num desenho a cores que ilumina a complexidade de cada um dos mundos e do seu inter-relacionamento. Contra o que poderíamos esperar, atendendo à época, não dominam nem o exotismo, nem o louvor cego da colonização e da missão civilizadora dos portugueses, nem o sublinhar da superioridade de uns sobre os outros que costumam ser apontados como traços característicos da literatura colonial. Isso não significa, contudo, que tais aspetos estejam ausentes da obra.
Cada um dos livros de Guilhermina de Azeredo é dominado por um dos ângulos da questão. Em Feitiços, encontramos sobretudo a representação do negro no seu ambiente, por vezes perturbado pelos efeitos do contacto com o europeu e os seus costumes.
Colocando sempre em primeiro plano o indígena, os onze contos do volume apresentam-nos o africano com os seus costumes e as suas regras, abstendo-se quase sempre a autora de formular juízos de valor. Os motivos são variáveis: prazeres como o tabaco — que se estende a crianças de quatro anos —, a liamba e a garapa (aguardente de fabrico indígena); as crenças mágicas e os seus executantes supremos, os gangas (feiticeiros); o conceito de justiça e a sua aplicação; a arte da caça e os seus heróis, capazes de enfrentar, desarmados, o “Grande” (o leão) e a “bicha” (a jiboia); os problemas da convivência entre as mulheres que partilham um companheiro. Em alguns dos contos o desfecho infeliz deriva de algum modo do contacto com o branco e dos efeitos perturbadores da aculturação, mesmo que inconsciente. É o que acontece em “A fome”, em que Chipa, impelido a acolher-se à Missão, tem de optar por uma das suas duas mulheres. É o que se verifica ainda no conto que dá o título ao livro, no qual o protagonista, regressado a casa ao fim de anos de ausência em trabalhos vários, negoceia com êxito, segundo o uso tradicional, o casamento com uma mulher que já estava unida a outro, de quem tinha um filho; apesar disso, surpreendido pelo sentimento novo do ciúme, reage com extrema violência quando, ao voltar a casa depois de nova ausência, encontra a mulher, que o supusera morto, com o antigo companheiro.
Embora, como fica dito, a autora se abstenha de formular juízos de valor sobre os costumes e os hábitos dos protagonistas, não deixa de haver — mais que não seja no plano simbólico — uma condenação moral.
A obra seguinte, Brancos e Negros, é mais facetada, considerando tanto o colono quanto o indígena, como ainda o relacionamento direto entre ambos os grupos. Brancos e negros enfrentam dificuldades semelhantes. Em “Mãe e filho” temos a história de uma mulher que, movida pela fome, chega com uma criança pequena a um quimbo cujos habitantes acabam por aceitá-los com desdém, tomando-os como uma espécie de escravos. Criado o filho, a mulher tenta explicar-lhe que ele é a semente madura que “Cai para o chão e nasce outra árvore…” (Azeredo 1956: 51), deixando por isso de lhe pertencer para passar a ser do século, de quem se tornara escravo. É a essa vida de escravatura que a mãe foge, deixando para trás a criança, sem que nunca ninguém tenha sabido “quem era, como se chamava ao certo, de onde tinha vindo, qual o caminho que tomou…” (ibidem). Essa questão da discriminação no próprio grupo a que se pertence é colocada do lado contrário no conto “Cafuzo”, que nos apresenta um fumbeiro rejeitado e explorado pelo seu grupo de origem. No seu caso, a escravatura é a condição da liberdade: por ela aceita “estar sempre a dever à Casa Chefe, sempre escravo do saldo que o obrigava a vegetar miseràvelmente, argamassando os dias com lágrimas, saudades e alucinações” (Azeredo 1956: 92), mesmo sabendo que acabará por sucumbir à alienação dos prazeres da cidade. Tal como no conto anteriormente referido, também para o fumbeiro não haverá outra saída que não a fuga: respondendo à provocação de um concorrente desonesto, Caluférri — unanimemente considerado um homem bom e generoso — mata-o sem intenção e abandona simbolicamente a vida, tomando o caminho da selva, depois de ter mandado entregar todos os seus bens à família do morto. Este livro, como aliás os restantes, está marcado por um pessimismo, quase fatalista, que pode ser resumido no título de um dos contos: “Tudo é ‘chipurulo’…”. Chipurulo, um dos muitos vocábulos que os dicionários de referência não acolheram, designa um sentimento misto de ambição, cobiça e inveja.
No romance O Mato, publicado em 1972 mas reportado ao período que se segue à I Guerra Mundial, a atenção aparece centrada no colono, um tipo especial de colono: o colono empreendedor, que foge da comodidade dos centros urbanos para desbravar o mato virgem e investir na agricultura.
De modo mais acentuado do que acontecia nas duas coletâneas de contos — o que tem que ver com o género, mas sobretudo com o enfoque —, há personagens marcadas por uma visão exótica de África, como há traços de um pensamento nitidamente eurocêntrico e até racista. É o que acontece com Dr. Brito, o colono que se bate pelo progresso e pelo desejo de fazer de Angola um novo Brasil e que não pode aceitar os hábitos africanos que representam um obstáculo a tal projeto: “A culpa é da mãe preta que sustenta o homem. A ideia de que o trabalho agrícola pertence à mulher e ao escravo faz do nativo um ser geralmente avesso ao progresso.” (Azeredo 1972: 36).
Mesmo dentro dessa perspetiva, O Mato não é, contudo, uma obra acrítica. Pelo contrário, discute com propriedade uma série de problemas da política colonial, como a falta de mão-de-obra e a dificuldade da sua formação ou a ausência de um projeto agrícola coerente. Além disso, ao mesmo tempo que esboça um modelo de desenvolvimento para a Angola da época, critica de modo contundente uma sociedade empenhada no enriquecimento fácil, de base comercial ou especulativa.
Convocando personagens e histórias que tinham dado origem a contos autónomos, marcado por um indisfarçável fundo autobiográfico que mistura vivências angolanas com episódios posteriores, O Mato termina com a derrota do colono, vencido pela natureza e pelos condicionalismos económicos, mas disposto mesmo assim a recomeçar noutro lugar.
O Douro, em que Guilhermina de Azeredo viveu por longa temporada, constitui o outro grande polo da sua ficção. Mais do que a paisagem majestosa, a atenção da autora incide nas gentes, nos seus costumes simples e nas suas miseráveis condições de vida.
O conto “O bom roceiro”, publicado em 1936 no jornal Acção, pode servir para ilustrar essa vertente da ficção da autora e também certos aspetos da sua personalidade e do seu pensamento. Espécie de parábola política, narra-nos a história de um roceiro que cumpre a lei e pratica o bem, colocando-se do lado dos mais favorecidos contra os poderosos, que o denunciam às autoridades como bolchevique. Preso, acabará por ser declarado inocente e por receber o elogio do chefe.
A indeterminação espácio-temporal com que o texto abre, um pouco à maneira do conto maravilhoso, não deixa sequer entrever o referente que lhe serviu de ponto de partida: “Era uma vez uma ilha e, nessa terra de mato grosso (assim lhe chamavam alguns habitantes), afastada do resto do reino por mares encapelados, vivia um bom roceiro.” Sabendo o que lhe esteve na base, percebemos, contudo, por uma descrição mais detalhada, que o espaço é o Douro:
Seus montes encrespados até ao cimo, suas cristas talhadas a capricho, suas enseadas risonhas, seu céu fulgindo na doçura das cores e do clima benigno, mostravam quanto carinho o Criador pusera em moldar-lhe as garridices e quanto esforço o homem gastara para desentranhar a enorme riqueza.
Milhares, milhões e milhões de braços ergueram esse escadório imponente e grandioso, dobrados sobre si próprios para a terra, e construíram, e plantaram, e revolveram, e carrearam, numa ânsia nunca satisfeita, numa actividade nunca esgotada. (Azeredo 1936: 5)
O regime político vigente não é alvo de críticas. Bem ao contrário: “Porque as leis eram justas, porque a esse mato grosso ainda não tinham chegado os efeitos salutares e beneficiadores das diversas medidas governamentais, o bom roceiro entendeu por bem espalhar e pregar as ideias do chefe” (ibidem).
O combate do bom roceiro é contra as injustiças sobre os mais desfavorecidos, praticadas pelos poderosos que veem como revolucionário aquele que dá «mais um caldo ou mais uma sardinha» aos seus trabalhadores e defende que, numa associação agrícola, “grandes e pequenos tinham o seu voto, os mesmos direitos e as mesmas obrigações conforme a ordem e o respeito mútuo mandavam” (ibidem).
Por este exemplo, podemos perceber os traços essenciais do pensamento da autora e o modo como se situa face à conjuntura que a rodeia e à sociedade do seu tempo: apoiando os objetivos do regime, empenha-se na construção de uma sociedade mais justa e mais evoluída do ponto de vista da assistência social, defendendo certos aspetos do modelo suíço que teve oportunidade de conhecer.
Citações
Passara Abril e Maio e não chovera. Junho entrou tristonho, com noites geladas e húmi¬das, os dias abrasados e ventosos.
Pela estrada, vindos do Sumi, do Cúima, do Sanhãnha e de mais longe ainda, das nascentes do Cunéne, passavam pequenas comitivas em direcção ao Huambo e Càála.
Era ano sáfaro, mesmo de fome para aquela pobre gente do sertão.
Os feijoeiros, de florescência miserável, não chegaram a criar vagem e os milharais em grande parte nem espigas vingaram, tolhidos logo à nascença pela estiagem, raquíticos de todo, o pendão murcho e torcido, a fôlha enrolada da côr do barro.
Até para os animais seria uma miséria… No maior tormento, quando a luz fulgia implacável, um vento sêco do deserto arrepiava a natureza adusta.
Arfagens trémulas e convulsivas, subiam até grande altura; parecia que a terra respirava ofe¬gante e aflita… («Feitilos», Feitiços: 19-20)
Quando erguia o queixo aproado, a pêra rala, híspida, franzindo a bocarra, arregalando os olhos na atitude de grande descobridor, ou colava o ouvido ao solo, ou ainda se empoleirava nas maiores alturas dos copados, era certo haver novidade, lobrigar quimbo próximo e tomar rumo seguro.
Nas noites intermináveis de acampamento sentava-se sobre um braço de lenha, a chupar o cachimbo tombado ao canto da bôca, as pernas encolhidas, os joelhos ao alto[,] de cotovelos fincados e mãos estendidas para o fogo.
E, assim, nesta atitude caracteristicamente banto, à luz rubra das chamas, êle narrou, em sua linguagem nativa e fértil com grandes frases portuguesas, com mil e um pormenor a imitar o bramir do leão, zunido do vento[,] folha que cai das árvores transfiguradas, bater de ferraduras, — pruc! pruc! — a sua aventura ocorrida por aquelas bandas, no muchito… («O grande». Feitiços: 94-95)
Foi em Junho.
Sôbre a terra luzia ainda uma camada ligeira de geada e os pobres negros, a tiritar com frio, entorpecidos, aconchegavam as vestimentas primitivas.
Alguns ainda envergavam coletes vélhos e tangas de pano, outros limitavam-se a uma estreita tira de pele de côrça ou de casca de árvore batida, entrepernas, prêsa à cinta por um cordel.
Semelhante gente, mais reles e menos afeita ao trabalho, nunca se vira!
E o branco, para poder fazer alguma coisa, enquadrava os de fora mais selvagens, vindos das Ganguélas, com Santomistas e Quimbundos. Porém, esta mistura de raças no serviço, não agradava ao pessoal; à mais pequena disputa, chufas choviam de todos os lados, insultos e pragas.
— Ganguéla! Quiôco miserável! («Liamba». Feitiços: 105-106)
Como loucos, correram sertão adentro, numa compita desordenada e inglória. Nunca febre tamanha de egoísmo fora tão devoradora. E nada os demovia, nem a caridade cristã, nem os laços de sangue branco, nem as lembranças de civilizados… Construir casa, para quê? A ânsia era recolher primeiro o caudal de ouro que vinha do coração do mato, que os dinamizava e os enlouquecia numa concorrência feroz.
Viviam nos chingues como os selvagens, deitavam-se no chão duro como os animais, comiam pirão e peixe seco.
Onde iriam parar daquele modo?
Até os negros se riam dos brancos… («Cafuzo». Brancos e negros: 112-113)
A ideia da fazenda empolgava Dr. Brito. Dia e noite, toda a sua imaginação trabalhava à volta dela. Sonhava com as árvores já grandes e frondosas; via os campos lavrados e produzindo toneladas de cereais; dezenas, centenas de lares felizes instalados ali pela sua vontade forte. Ele os tiraria da miséria das aldeias serranas da Metrópole para os instalar na terra africana de ninguém. Sim… haviam de ser minhotos, autênticos minhotos. Todos os seus empregados, quer pretos, quer brancos, seriam proprietários.
No fim de contas, abençoá-lo-iam e poderia morrer sossegado como um venerando patriarca, pois deixaria atrás de si uma obra e um exemplo, qualquer coisa de imorredoiro na memória dos homens… (O Mato: 31-32)
Bibliografia Ativa Selecionada
Azeredo, Guilhermina de (1935), Feitiços: Contos. Prefácio de José Osório de Oliveira, Lisboa, Parceria António Maria Pereira.
— (1936), O bom roceiro. Acção: Semanário português para portugueses, Lisboa, n.º 8 (18 de julho): 5.
— (1956), Brancos e Negros. Lisboa, Agência Geral do Ultramar, Divisão de Publicações e Biblioteca.
— (1972), O Mato. Braga, Edição da Autora.
Bibliografia Crítica Selecionada
César, Amândio (1967), “Um caso ímpar na novelística do Ultramar: Guilhermina de Azeredo”, in Parágrafos de Literatura Ultramarina. Braga, Sociedade de Expansão Cultural: 174-176.
Ferreira, Ana Paula (2020), Women Writing Portuguese Colonialism in Africa. Liverpool, University Press.
França, Luiz Fernando (2018), Uns contos iguais a muitos: estórias africanas, relações de trabalho e estrutura narrativa no contexto colonial angolano e moçambicano (décadas de 50/60). Tese de Doutorado. São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Pimenta, Susana (2019), Dinâmicas coloniais e pós-coloniais: os casos de Reis Ventura, Guilhermina de Azeredo e Castro Soromenho. Vila Nova de Famalicão, Húmus.
Sousa, Sandra (2013), “O Mato de Guilhermina de Azeredo: ambivalência colonial no feminino”, Buala, disponível em https://www.buala.org/pt/a-ler/o-mato-de-guilhermina-de-azeredo-ambivalencia-colonial-no-feminino.
Topa, Francisco (2010), “Colonial ou luso-angolana? O interesse da reedição da obra de Guilhermina de Azeredo”, in Reynaud, Maria João (org.), Crítica textual & crítica genética em diálogo: colóquio internacional, Porto, 18-20 de Outubro de 2007, actas. München: Martin Meidenbauer, vol. I: 251-285. (Separata)
— (2017), “Uma lusa nos trópicos: a colaboração de Guilhermina de Azeredo em Acção: semanário português para portugueses“. Miguilim: revista eletrônica do Núcleo de Estudos de Teoria Linguística e Literária do Departamento de Línguas e Literaturas da Universidade Regional do Cariri. Ceará. 6: 3 (set.-dez.): 153-162.
Autor(a): Francisco Topa | ORCID