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Mário Pinto Coelho de Andrade

Passagens:

(1928-1990)

Ensaísta, sociólogo, crítico literário, poeta e editor de poesia, tradutor e filólogo, Mário Pinto de Andrade foi um intelectual angolano que desempenhou um papel fundamental na divulgação da cultura africana no século XX. Profundamente cosmopolita, o seu percurso foi marcado por trânsitos entre culturas, espaços e geografias diversas, assim como por diversas línguas. Ao mesmo tempo, a sua trajetória intelectual é indissociável do seu empenho político. Promotor de várias organizações anticoloniais de carácter transnacional e um dos fundadores do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), do qual foi também o primeiro presidente, colocou a sua vida ao serviço da luta contra o colonialismo e o neo-colonialismo em África.

Nasceu em 1928 em Angola, no seio de uma família que fazia parte daquela que ele mesmo definiria de “lumpen aristocracia” angolana (Laban 1997: 35), ou seja, uma pequena minoria de não brancos que, historicamente, gozara de uma posição relativamente confortável na sociedade colonial. Embora ao longo do século XX essa camada de assimilados tenha progressivamente perdido o seu prestígio e os seus privilégios, Mário Pinto de Andrade teve a oportunidade de crescer numa casa onde se dava grande valor à cultura letrada e, por isso, recebeu uma boa educação formal. Concluídos os estudos secundários, foi um dos poucos angolanos que conseguiu prosseguir os estudos universitários na metrópole.

Se o seu pensamento deve muito à sua história familiar, às leituras feitas durante a adolescência e a juventude bem como aos aos encontros com outros jovens interessados em valorizar e renovar a cultura angolana, a experiência lisboeta entre os anos 1948 e 1954 foi, contudo, um ponto de viragem na sua vida. Foi em Lisboa que Mário Pinto de Andrade tomou plena consciência da situação colonial e da sua própria condição de assimilado, sobretudo graças ao convívio com um grupo de estudantes vindos de Angola e de outras colónias portuguesas – como Amílcar Cabral, Alda do Espírito Santo, Noémia de Sousa, Agostinho Neto, Marcelino dos Santos, Eduardo Mondlane, entre muitos outros. Com eles empreendeu um percurso de “reafricanização dos espíritos” (Andrade 1976), participando nas atividades culturais da Casa dos Estudantes do Império e, em 1951, fundando o Centro de Estudos Africanos (CEA), centro de estudos clandestino onde se discutiam temas relacionados com a geografia, a literatura, a linguística, a sociologia e a política africana. No âmbito das atividades do CEA, junto com o são-tomense Francisco José Tenreiro, editou em 1953 o Caderno de Poesia Negra de Expressão Portuguesa, uma pequena antologia que marcava a original adesão à Negritude de um grupo de poetas africanos das colónias portuguesas.

Nas décadas seguintes, Mário Pinto de Andrade publicaria outras antologias, em diferentes países e em diferentes línguas, entre as quais: Antologia da poesia negra de expressão portuguesa (Paris, 1958); Letteratura negra. I poeti (Roma 1961); Poesia. Antologia temática (Argel, 1967); La poésie africaine d’expression portugaise (Paris, 1969). Na segunda metade dos anos setenta, ainda publicou dois volumes da Antologia temática de poesia africana, Na noite grávida de punhais (1975) e O canto armado (1979), pela editora Sá da Costa.

Ele próprio um poeta, embora com uma produção reduzida, da qual o exemplo mais significativo é o poema em kimbundu Muimbu ua Sabalu (1953), como muitos outros intelectuais do seu tempo, Mário Pinto de Andrade acreditava que a poesia era um meio privilegiado para mostrar os colonizados não só como consumidores da cultura que lhes tinha sido imposta pelo colonizador, mas também como portadores de uma cultura própria, autónoma. Esta era uma mensagem poderosa, e até subversiva, pois a autonomia cultural se constituía como pressuposto indispensável para a independência política. Subvertendo a língua do colonizador, e introduzindo na poesia ambientações e temas africanos alheios ao exotismo ao qual os tinha condenado a literatura colonial, os novos poetas expressavam ambições e anseios próprios da sua cultura e chamavam o povo à revolta contra o colonialismo (Mateus 1999: 153). A reflexão sobre a relação entre cultura e nacionalismo é uma constante na produção intelectual de Mário Pinto de Andrade e configura-se como uma das suas maiores contribuições ao pensamento crítico contemporâneo sobre colonização e descolonização.

Em 1954, pressentindo uma iminente prisão por parte da PIDE, Mário Pinto de Andrade fugiu para Paris, onde começou logo a colaborar com a célebre revista Présence Africaine. Conseguiu assim expandir a sua rede de contatos e criar laços duradouros com intelectuais europeus e africanos, o que lhe permitiu, por um lado, alargar os próprios horizontes culturais e, pelo outro, ampliar o alcance do seu trabalho. Teve a possibilidade de participar, na qualidade de organizador e orador, em numerosos encontros culturais, incluindo o Primeiro Congresso de Escritores e Artistas Negros (1956), ainda hoje considerado um marco no panorama cultural do século XX.

Bem integrado no coração da intelligentsia africana na diáspora, usou a sua posição privilegiada para promover a obra de autores africanos de língua portuguesa e para publicar artigos que visavam sensibilizar a opinião pública internacional sobre a situação das colónias portuguesas. O artigo mais conhecido desta época, e talvez o mais significativo, é “Qu’est ce le luso-tropicalismo”, um ensaio em que contrariava a ideologia elaborada pelo brasileiro Gilberto Freyre, expondo claramente a colonização como uma “empresa de exploração económica dirigida por um poder político” (Andrade 1955: 27) que aniquilava as culturas locais, desmentindo assim a imagem de uma sociedade harmoniosa e não racista com que o regime procurava legitimar a continuação da sua presença em África.

A partir da segunda metade dos anos 50, Mário Pinto de Andrade intensificou a sua atividade política e começou a atender numerosas conferências internacionais, o que o levou a diversos países europeus e asiáticos, incluindo países do outro lado da cortina de ferro, como Uzbekistan, Rússia e China. Enquanto expandia a sua projeção internacional, também mantinha contatos estreitos com alguns intelectuais angolanos, como Viriato da Cruz e António Jacinto, assim como com o grupo de africanos que tinha conhecido em Lisboa. Foi justamente com alguns dos membros deste grupo que, em 1957, fundou o Movimento Anti-Colonial (MAC) em Paris, antecessor de organizações transnacionais que surgiram nos anos a seguir, como a FRAIN (Frente Revolucionária Africana pela Independência Nacional, fundada em Tunis em 1960), e a CONCP (Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas, fundada em Casablanca em 1961). A sua atividade em prol de associações políticas que transcendiam os limites nacionais, demonstra a profunda vocação panafricanista e a crença na “solidariedade libertária” (Mata e Padilha 2000: 13) entre os povos para a realização de um objetivo comum: a libertação do colonialismo.

Em 1960, Mário Pinto de Andrade participou na fundação do MPLA e assumiu as funções de presidente e de responsável pelas relações exteriores do Movimento. Ambas as funções beneficiavam das suas reconhecidas capacidades diplomáticas e da vasta rede de contatos que entretanto tinha tecido. No mesmo ano, deixou Paris e estabeleceu-se em África, antes em Conakry, depois em Rabat e Argel. Sem se fixar definitivamente em nenhum desses lugares, continuou a viajar incansavelmente para participar em encontros, conferências e reuniões em que advogava a causa dos movimentos de libertação das colónias portuguesas.

Em 1962, deixou a presidência do MPLA a Agostinho Neto, que entretanto tinha conseguido fugir da prisão em Portugal e tinha se juntado ao Movimento no Marrocos. Na sequência de uma crise interna ao MPLA, em meados de 1963, Mário Pinto de Andrade afastou-se do Movimento, voltando a integrá-lo só em agosto do ano seguinte. Até ao fim da guerra de libertação, continuou a trabalhar para a CONCP e a promover as atividades do MPLA através de artigos, ensaios, e livros, entre os quais La guerre en Angola (1971), estudo sociológico escrito com a colaboração de Marc Ollivier e sucessivamente traduzido para inglês e português.

Intimamente ligado à luta de libertação na Guiné Bissau pelo seu papel na CONCP e pela sua amizade fraterna com Amílcar Cabral, após o 25 de abril publicou em Lisboa o livro Guerra do povo na Guiné Bissau (1974), cujo texto se baseia numa comunicação apresentada em março desse mesmo ano no Congresso Internacional de Sociologia realizado em Argel. Além disso, foi o primeiro editor da obra de Amílcar Cabral, sobre o qual também escreveu um “ensaio de biografia política” que saiu originariamente em francês pelas edições Maspero em 1980.

Intelectual poliédrico, além da escrita ensaística e da poesia, Mário Pinto de Andrade fez incursões em outros meios artísticos, como o cinema. A partir da adaptação de dois contos de José Luandino Vieira, escreveu o roteiro da curta-metragem Monangambé (1968) e do filme Sambizanga (1972), ambos dirigidos pela cineasta francesa de origem antilhana Sarah Maldoror, sua companheira de longa data e mãe das suas filhas, Annouchka e Henda. Os filmes foram apresentados e premiados em vários festivais, contribuindo assim para ampliar a plateia internacional que podia garantir apoio e legitimação à luta de libertação nacional (Moorman 2001: 111).

Aos vinte anos, ao embarcar no navio Pátria que o levava de Angola a Portugal, Mário Pinto de Andrade pensava que, concluído o curso de filologia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, voltaria para Luanda para assumir o seu lugar na sociedade colonial, talvez para se tornar professor no liceu (Laban 1997: 51). Não poderia imaginar que, por causa do seu envolvimento na luta anticolonial, só conseguiria voltar a pisar o solo angolano mais de duas décadas depois, após ter morado em diversos países europeus e africanos, ter viajado por quatro continentes e ter publicado extensivamente, seja na imprensa periódica internacional seja com editoras em Portugal, França e Itália, entre outros países.

Apesar de ser um intelectual que se sentia “em casa” tanto em Paris e Lisboa quanto em Conakry ou Argel, nunca deixou de carregar o peso da sua condição de exilado. De facto, viveu em exílio durante a maior parte da vida, mesmo após a queda do regime colonial, tendo sido obrigado a deixar Angola pouco antes da proclamação da independência em 1975 por causa da sua adesão à Revolta Activa, facção dissidente do MPLA que pedia uma democratização do Movimento. Entre 1975 e 1980 foi Ministro da Informação e da Cultura na Guiné Bissau, até que um golpe de estado o obrigou a mais um exílio. Durante os anos 80, colaborou com o Centro de Estudos Africanos da Universidade de Maputo e com a Presidência da República de Cabo Verde, assim como com a UNESCO. Paralelamente, continuou a escrever na imprensa, a dar palestras, a organizar antologias de poesia, e trabalhou numa investigação sobre as origens do nacionalismo africano que, embora inacabada, é ainda hoje uma referência incontornável sobre o tema (Andrade 1997). Morreu em 1990 num hospital de Londres, sem nunca ter adquirido a nacionalidade angolana. Como escreveu o sociólogo guineense e seu amigo Carlos Lopes “como eterno dissidente era natural que se tornasse um eterno exilado” (Lopes 2008: 35).

 

Citações

Muimbu ua Sabalu (1953)

Mon’etu ua kasule
A mu tumisa ku S. Tomé
Kexirié ni madukumentu
Aiué!

Mon’etu uaririle
Mama uasalukile
Aiué!
A mu tumisa ku S. Tomé

Mon’etu uai kiá
Uai mu purá iá
Aiué!
A mu tumisa ku S. Tomé

Mon’etu uolo banza
O’xi é o’nzo ié
A mu tuma kukalakala
Olo mu tala, olo mu tala

– Mama, muene uono vukuta
Ah! Ngongo ietu iondo biluka
Aiué!
A mu tumisa ku S. Tomé

Mon’etu k’avutuké
Kalunga ua mu rié
Aiué!
A mu tumisa ku S. Tomé

Canção de Sabalu

Nosso filho caçula
Mandaram-no p’ra S. Tomé
Não tinha documentos
Aiué!

Nosso filho chorou
Mamã enlouqueceu
Aiué!
Mandaram-no p’ra S. Tomé

Nosso filho já partiu
Partiu no porão deles
Aiué!
Mandaram-no p’ra S. Tomé

Cortaram-lhe os cabelos
Não puderam amarrá-lo
Aiué!
Mandaram-no p’ra S. Tomé

Nosso filho está a pensar
Na sua terra, na sua casa
Mandaram-no trabalhar
Estão a mirá-lo, a mirá-lo

– Mamã, ele há-de voltar
Ah! A nossa sorte há de virar
Aiué!
Mandaram-no p’ra S. Tomé

Nosso filho não voltou
A morte levou-o
Aiué!
Mandaram-no p’ra S. Tomé

Da entrevista concedida a Michel Laban:

“[…] É interessante ver como toda a formação cultural africana não se pode separar da América negra, é uma presença obrigatória. Primeiro porque é a maior comunidade, uma comunidade oprimida mas que luta pela sua afirmação. São estes dois pólos— a afirmação do negro na vida social através da sua luta, e também as formas de opressão mais brutais… Porque se faziam analogias entre os enforcamentos na América e os enforcamentos na AEF, antiga África Equatorial Francesa; e nós também, em Lisboa, estávamos à escuta de tudo o que se passava nos Estados Unidos. Isto reflectia-se na literatura. […] Este capital de conhecimentos que tínhamos era um pouco o nosso património — os negros americanos ou de África…— e não podia ser inocente, não era puramente cultural: as ideias veiculadas neste património tinham um impacto político muito claro… Um editorial de Alioune Diop na Présence Africaíne, ou um poema de Césaire ou de Jacques Roumain, eram verdadeiros apelos à luta. E depois quando nos interessávamos pelos acontecimentos da África do Sul ou pela guerra dos Mau-Mau, evidentemente tudo isto se imbricava. Finalmente a nossa busca cultural estava atravessada pela política.” (Laban 1997: 95–6)

Da entrevista concedida a Christine Messiant:

“[…] Foi em Paris que me senti verdadeiramente ao ritmo de África, o que não conseguia em Lisboa. Ao ritmo de África no seu todo, a África entendida na sua totalidade, já que todas as lutas, a todos os níveis, sobretudo culturais e políticos, tinham eco, e algumas eram mesmo vividas em Paris, já que havia deputados africanos na altura e um movimento cultural. […] Antes de mais, é preciso dizê-lo: foi um privilégio pessoal ter sido secretário de redação da Présence Africaine. […] O facto de estar associado a uma revista, na qual podia escrever […] de ter de ler todos os manuscritos, de ter recebido realmente uma contribuição de África, dos Negros – porque era “a revista do mundo negro” – e de ter podido estabelecer um negócio, no velho sentido da palavra, com escritores, intelectuais, políticos e, digamos, as pessoas que interessavam a África na altura […] Mas não havia apenas Présence Africaine. Havia também o envolvimento nos movimentos políticos africanos. […] E foi Paris que tornou tudo isso possível. Para nós, Paris era verdadeiramente uma capital africana.” (Messiant 1999: 203–5).

 

Bibliografia Ativa Selecionada

Andrade, Mário Pinto de (1953) em colaboração com Tenreiro, Francisco José. Caderno de poesia negra de expressão portuguesa. Lisboa

— (1953), “Muimbu ua Sabalu”, Lisboa. Consultável em http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=04326.001.002#!2

— (1955), “Qu’est ce que le luso-tropicalismo”, Présence Africaine, II Série, n. 4. Consultável em: http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=04330.008.006#!1

— (1958), Antologia da poesia negra de expressão portuguesa. Precedida de “Cultura negro-africana e assimilação”. Paris, Jean-Pierre Oswald

— (1961), Letteratura negra. I poeti. Editori Riuniti, Roma

— (1967), Poesia. Antologia temática. Argel.

— (1968), “Culture et lutte armée”. Comunicação apresentada no Congresso Cultural de La Havana. Consultával em http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=04336.003.009

— (1969), La poésie africaine d’expression portugaise : anthologie. Précédée de Évolution et tendances actuelles. Paris, Jean-Pierre Oswald.

— (1971) em colaboração com e Ollivier, Marc, La guerre en Angola. Étude socio-économique. Paris, François Maspero.

— (1974), A guerra do povo na Guiné Bissau. Lisboa, Sá da Costa.

— (1975), Antologia temática de poesia africana: I. Na noite grávida de punhais. Lisboa, Sá da Costa Editora.

— (1976), “Amílcar Cabral e a Reafricanização dos Espíritos”. Nô Pintcha – Órgão do Comissariado de Informação e Cultura. Bissau, 12 de setembro, pp. 8-9. Consultável em http://casacomum.org/cc/pesqArquivo.php?termo=04336.003.007

— (1979), Antologia temática de poesia africana: II. O canto armado. Lisboa, Sá da Costa Editora. Consultável em http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=012090#!1

— (1980), Amilcar Cabral, Essai de biographie politique. Paris, François Maspero.

— (1997), Origens do nacionalismo africano. Continuidade e ruptura nos movimentos unitários emergentes da luta contra a dominação colonial portuguesa, 1911-1961. Lisboa, Publicações Dom Quixote.

 

Bibliografia Crítica Selecionada

Laban, Michel (1997). Mário Pinto Andrade: uma entrevista. Lisboa: Edições João Sá da Costa.

Lopes, Carlos (2008). “Africa e os desafios da cidadania e inclusão: o legado de Mário Pinto de Andrade”. CLIO, Revista de pesquisa histórica, v.26, n.1: Jan-Jun, Dossiê: 1968, pp. 34-58. Consultável em https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24193/29058

Mata, Inocência e Padilha, Laura (org.) (2000). Mário Pinto de Andrade, um intelectual na política. Lisboa, Edições Colibri.

Mateus, Dálila Cabrita (1999). A luta pela independência : a formação das elites fundadoras da FRELIMO, MPLA e PAIGC. Mem Martis, Editorial Inquérito.

Messiant, Christine (1999). “Sur la première génération du MPLA: 1948-1960. Mário de Andrade, entretiens avec Christine Messiant (1982)”. Lusotopie, n°6, 1999, pp. 185-221. Consultável em
http://www.persee.fr/doc/luso_1257-0273_1999_num_6_1_1259

Moorman, Marissa (2001). “Of Westerns, Women, and War: Re-Situating Angolan Cinema and the Nation”. Research in African Literatures, v. 32, n.3, pp. 103-122. Consultável em https://www.jstor.org/stable/pdf/3820427.pdf

 
 
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Fundação Mário Soares e Maria Barroso / Arquivo Mário Pinto de Andrade
Cortesia das herdeiras de Mário Pinto de Andrade
http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=07223.002.135

Autor(a): Elisa Scaraggi | Ciência Vitae


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Elisa Scaraggi, "Mário Pinto Coelho de Andrade", Diásporas em Português, ISBN 978-989-35462-0-8, 8 de Janeiro, 2025, https://diasporasemportugues.ilcml.com/glossary/mario-pinto-coelho-de-andrade/

Verbetes de Elisa Scaraggi: Mário Pinto Coelho de Andrade,